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Baby boomers, Geração X, Y, Z e Alpha: o que muda na hora de educar?

Não é novidade que são incontáveis os desafios na hora de educar, mas também é verdade que os educadores estão sempre dispostos a achatar esses obstáculos. Tendo isso em vista, já parou para pensar que o salto entre gerações tem um impacto direto no ensino-aprendizagem?

Tudo o que nos envolve nos constitui, assim, cenários políticos, sociais, econômicos e tecnológicos também influenciam o processo de ensino. E isso acontece geração após geração, em que estudos mostram semelhanças entre pessoas da mesma faixa-etária, uma vez que foram expostas aos mesmos eventos.

Com as pesquisas mais aprofundadas, essas classificações ganharam nomes para que a identificação entre cada fase fique mais clara, com pontuações próprias, facilitando o diálogo e a interação, especialmente quando o assunto é educação.

Por exemplo, nas escolas de ensino infantil e Educação Básica, os professores, em sua maioria, são compilados nas gerações baby boomers, X e Y, ao mesmo tempo em que os estudantes constituem as gerações Z e Alpha.

Não reconheceu essas nomenclaturas? Calma que o Edify te ajuda! Confira a definição de cada uma das gerações e quais características e metodologias podem ser mais apropriadas a cada uma delas:

Geração baby boomers

Começando com os antecessores, os chamados baby boomers são os nascidos após a explosão de natalidade que sucedeu a Segunda Guerra Mundial. Assim, são consideradas dessa geração as pessoas que nasceram em 1945 até a metade da década de 1960, tendo, atualmente, por volta de 58 a 78 anos.

Com características em comum, elas são disciplinadas, comprometidas, competitivas e contestadoras, muito disso devido, justamente, ao período histórico vivido. Quanto à tecnologia, há um ímpeto de aprender a lidar com os avanços, mas de forma muito mais gerencial, relativa ao uso de desktops, e sempre em tom de descoberta.

No que envolve o aprendizado, a palavra de ordem é linearidade. As pessoas focam o início, o meio e o fim, bem como programas mais tradicionais, direcionados ao treinamento.

Geração X

A geração X é caracterizada pela educação por meio da televisão, e fazem parte dela os nascidos após meados de 1960 até 1980, com idades, hoje, entre 43 e 57 anos.

Trata-se de um grupo que valoriza o equilíbrio, que não se precipita na tomada de decisão, que foi criado à frente da TV e que conseguiu ver o nascimento dos computadores. Assim, apesar de essas pessoas não serem consideradas nativas digitais, não têm grandes dificuldades, são dedicadas no uso e já passaram do desktop para as telas móveis, como notebooks.

No mercado de trabalho, por todo histórico passado — no Brasil, especialmente, com a Ditadura Militar —, essa geração dá valor ao diploma formal e estabilidade profissional.

Quanto à forma de aprendizado, mesmo que adaptada às tecnologias, preza o consumo de informação de uma forma híbrida (online e offline) e valoriza a aprendizagem colaborativa, com o compartilhamento de conteúdos e o envolvimento das pessoas por meio de comentários.

Geração Y

Entre 25 e 42 anos, esse grupo é composto pelos nascidos entre 1981 e 1995, tendo como característica principal o fato de serem inventivos e inovadores, sendo eles os chamados Millennials.

Esses, sim, já imersos em um ambiente com tecnologia e dispositivos móveis, por terem tido mais tempo de atenção dedicado exclusivamente ao estudo do que as gerações anteriores, tendem a ser mais desenvolvidos intelectualmente, somado ao fato de consumirem muita informação.

Esse público é informal, imediatista e valoriza a independência. Para a aprendizagem, opta pelo raciocínio linear, com percepções conectadas.

Geração Z

A geração dos nascidos em meados da década de 1990, ou seja, de 1995 até os anos de 2010, hoje, tem em torno de 13 a 27 anos, e nem é preciso mencionar que está imersa no mundo digital e nas telas, sendo capaz de olhar televisão, celular e computador ao mesmo tempo. Aliás (pasmem!), sequer conheceu um mundo sem internet.

Do ponto de vista pessoal, esse grupo de pessoas valoriza a consciência coletiva, já no profissional, não é limitado a espaços geográficos, aspira rápida ascensão e toma decisões de forma ágil.

Na hora de consumir aprendizado, relaciona-se com as redes sociais, prefere vídeos curtos, fotos e jogos interativos, que convergem em diferentes plataformas e promovem um raciocínio não linear e multifocal. Aliás, esse público é considerado autodidata e lógico.

Geração Alfa

Nascida após 2010, destaca-se pela espontaneidade e autonomia, e nenhuma outra geração tem maior afinidade tech do que essa, com interações fluídas e múltiplas.

Na educação, também possui raciocínio não linear, mas a palavra de ordem é multiplataforma: telas, vídeos, jogos, realidade virtual e aumentada, e tudo isso com uma personalização, de forma horizontalizada e dinâmica, muitas vezes on demand.

Apesar de tudo, o modelo mais adequado para acessar essa geração é a educação híbrida, com estratégias on-line e off-line, para que os aprendizados sejam colocados em prática no cotidiano.

Aliás, esse público precisa se atentar às atividades que considera cansativas, uma vez que apresenta, naturalmente, uma dificuldade de concentração.

O que isso tudo significa?

Não há receita de bolo, e é impossível seguir educando como se fazia há 50 anos. No entanto, a grande dádiva, sem dúvida, é a difusão da tecnologia. Essa é a ferramenta capaz de adaptar conteúdos e se tornar ponte para diferentes formatos.

Encantar, motivar e envolver o aluno só é possível entendendo sua linguagem, a forma com que se comunica e consome informação, por isso é tão relevante entender o processo geracional e os impactos no ensino-aprendizagem.

Mas vale ressaltar: esse mundo de possibilidades de contato e acesso ao aluno, seja qual for sua idade, não é para te assustar e fazer você pensar que é necessário ser um professor para cada idade. Esse conteúdo, na verdade, vem esclarecer e facilitar a performance do professor. Somente com esse entendimento é possível se adaptar ao que é necessário para tornar o processo de ensino mais fluido.

Auxílios são importantes

Como dito, adaptar é o que resume essa análise. A adaptação do ensino, em especial via ferramentas techs, pode tornar tudo isso mais simples, e o Edify Education é um ótimo auxílio no tema, quando o foco é ensino bilíngue.

Com uma equipe preparada e atenta às mais recentes inovações, toda metodologia é desenvolvida com base em personalização, não somente ao aluno, mas ao professor. O Teacher’s Toolkit, por exemplo, é uma plataforma dedicada aos docentes, em que as aulas podem ser planejadas já adicionando personalização, como vídeos e áudios.

Isso não só garante que o professor pense de forma adequada com a geração que está educando como também consiga prender a atenção do aluno (Z ou Alpha) por meio da metodologia, que traz interatividade e gamificação como pontos prioritários.

Quer saber mais como podemos ajudar? Entre em contato com nossos especialistas e dê mais um passo ao encontro das novas gerações.

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