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Como desenvolver a criatividade na educação infantil?

A educação infantil tem um papel importante no desenvolvimento da criatividade das crianças, já que compreende um dos primeiros contatos com o mundo fora do círculo familiar.

É nessa fase inicial da educação básica que as crianças devem ser incentivadas a inventar, elaborar novas possibilidades de criar, além de pensar e resolver problemas criativamente, considerando que essas habilidades são essenciais para a formação integral do sujeito.

Pessoas estimuladas desde cedo a pensar e imaginar autonomamente tornam-se adultos mais sensíveis e críticos, que conseguem encontrar as melhores soluções para lidar com as mais diferentes circunstâncias cotidianas.

Mas, mesmo sendo considerada a habilidade do século XXI, existe a crença de que a criatividade é mais uma característica do que uma competência a ser aprendida. Será que é possível ensinar uma criança a ser criativa? Vamos descobrir!

Afinal, é possível desenvolver a criatividade das crianças?

A criatividade, ao contrário do que muitos pensam, pode ser aprendida já na infância, por meio do contato com situações que a desafiem a pensar criativamente. Por ser um local de formação, a escola tem um papel central no desenvolvimento dessa habilidade, principalmente nos primeiros anos de escolarização.

Mas, para facilitar o desenvolvimento da imaginação e a capacidade criativa na educação infantil, é importante que a criança esteja imersa em ambientes inventivos e abertos a novas metodologias e possibilidades de pensar e fazer educação.

Assim, é preciso trazer o novo para o espaço escolar. Por isso, os métodos ativos de ensino e aprendizagem são boas opções para fomentar a inovação.

Estratégias como a aprendizagem baseada em problemas, gamificação, aprendizagem baseada em projetos e o ensino bilíngue são alternativas facilitadoras para que o aprendiz saia de uma postura passiva para assumir o protagonismo na sua formação de maneira crítica, criativa e divertida.

Confira, a seguir, mais sobre essas estratégias!

1. Estabelecendo desafios

Você já notou o quanto uma criança se sente incentivada ao ser desafiada? Basta que você diga para ela um “duvido quem chega mais rápido” e a sua adesão à instigação é automática.

Por isso, trabalhar com desafios é sempre uma maneira eficiente de explorar a criatividade dos pequenos, haja vista que, por meio deles, a criança será estimulada a pensar rápido, achar uma solução e agir estrategicamente. Como resultado, teremos a construção de uma cadeia de conhecimentos e a vivência de experiências que vão torná-la mais sensível à imaginação e um ser mais autônomo.

O colégio pode atuar nessa frente a partir de brincadeiras com a utilização de brinquedos entre os estudantes, como a formação de uma figura em lego, quebra-cabeças e jogo de damas; atividades que ofereçam uma missão e cobrem a sua concretização, como o desenvolvimento de uma receita, customização de objetos e mímicas; ou, ainda, o estímulo ao cumprimento de tarefas do dia a dia escolar, como organização dos materiais na carteira, chegar no horário correto e responder perguntas no decorrer das aulas.

Lembrando que a ideia não é criar um ambiente de competição, mas sim de encorajamento. É recomendável que, ao cumprir o que foi proposto, a criança seja parabenizada e incentivada e, quando ocorrer o oposto, sejam dadas sugestões sutis.

2. Trabalhando com atividades artísticas variadas

Existem algumas práticas que fortalecem, significativamente, o sistema cerebral e as ligações neurais, tais como a pintura, o desenho, a música, o teatro, a leitura e a escrita. Isso ocorre uma vez que, ao ter contato com essas operações artísticas, a criança se vê diante de ações que requerem capacidade analítica, mão na massa e a habilidade lúdica.

Por intermédio desses mecanismos, o objetivo não é identificar um novo Machado de Assis, nem um Van Gogh ou um Beethowen dentro da sala. Na realidade, o principal intuito é colocar os alunos frente a frente dessas práticas e estimular que eles as explorem livremente.

Ao estarem envoltos na magia artística, as conexões sinápticas no cérebro vão se formando e eles passam a adquirir uma carga de referências que serão utilizadas e recordadas posteriormente. Assim, a escola deve fornecer as condições necessárias para que os estudantes experimentem as mais variadas atividades que envolvam o belo e a diversão.

3. Explorando a gamificação

A gamificação é uma estratégia que favorece a colaboração, a criatividade, além de tornar a aprendizagem bem mais divertida e engajada, pois utiliza elementos dos games em atividades educativas.

Na educação infantil, o lúdico e o brincar são bases eficazes do envolvimento dos participantes na aprendizagem.

A brincadeira é a forma como a criança interage, reflete e descobre o mundo que a cerca. Logo, é de primordial importância a utilização dos jogos no processo pedagógico nessa fase do desenvolvimento humano.

Mas não é somente na fase inicial da educação que a gamificação possibilita mais vida, prazer e significado ao processo de ensino e aprendizagem, tendo em vista que é particularmente poderosa para estimular a interação e a criatividade.

Por meio da progressão em etapas e desafios, por exemplo, uma atividade escolar pode se tornar bem mais interessante! O uso de avatares ou personagens, assim como a competição saudável, pode aumentar a motivação dos participantes e a sua vontade de aprender.

Por meio dos elementos dos jogos, é possível criar um ambiente de imersão no conhecimento, onde o erro não é visto de maneira punitiva. Por isso, os estudantes tendem a explorar mais e de maneira autônoma, o que estimula o pensamento criativo.

Outra vantagem da gamificação é o professor conseguir realizar uma avaliação formativa, já que é possível obter informações necessárias para mensurar a evolução do educando durante a trajetória da atividade realizada.

Você sabe o que é uma aprendizagem significativa? Aproveite e leia também aqui no blog!

4. Investindo no ensino bilíngue

Uma pessoa bilíngue é aquela que possui habilidades linguísticas que permitem que ela se comunique eficientemente em dois idiomas em contextos diversos. A educação bilíngue na infância é assunto relativamente novo, mas que vem ganhando campo no Brasil.

É consenso que as crianças aprendem idiomas de maneira mais natural que os adultos. Qual seria então o melhor momento para introduzir o contato com a segunda língua?

Há pesquisadores que apontam a infância como a melhor época para se tornar fluente em outro idioma, já que, após os 18 anos, a capacidade de aprender uma segunda língua começa a diminuir. Sobre esse assunto, recomendamos que você leia sobre a importância do inglês na educação infantil.

Isso não quer dizer que adultos não aprendam, mas que terão que empregar mais esforço, por meio de estudos e reflexão sobre o aprendizado.

Há também outro fator importante: o tempo de exposição. Assim, quanto mais cedo a criança começa a ter contato com o idioma, maior a probabilidade de ela se tornar fluente.

Alfabetizar em dois idiomas pode trazer para a criança o desenvolvimento de habilidades diferentes de crianças monolíngues, já que o aprendiz transfere os conhecimentos de leitura e escrita de uma língua para a outra.

Além disso, ao ter contato com um novo idioma, também se amplia o repertório cultural do educando, que amplia seus conhecimentos a respeito do mundo, para além da língua materna e do país de origem.

O ensino bilíngue, dessa forma, vai muito além de mais aulas de inglês no currículo. No ensino bilíngue, as línguas são o meio pelo qual a criança se desenvolve, constrói conhecimento e interage com o ambiente.

As escolas que buscarem a educação bilíngue devem se preparar por meio da implementação de um programa bilíngue. Os resultados para os educandos são imensuráveis.

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